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Foto do escritorMister Wood Factory

Alimentando emoções.

Sou daquele tipo de pessoa que adora uma "comfort food", aquelas comidinhas que lembram casa de mãe, de nona... daquele churrasco que acalenta o coração porque lembramos das reuniões com amigos... e nesse período sentimos ainda mais falta dessas comidas que alimentam as nossas emoções mas que nem sempre são boas opções para nossa saúde.





Olha que legal esse texto que as talentosas Manoela Mazotti (psicóloga) e Patricia Sartor (nutricionista) prepararam pra gente!


Alimentando emoções por uma nutricionista.


"A incerteza e o distanciamento social trazem armadilhas para que saiamos da rotina, aumentando nosso consumo calórico.


Quando estamos ansiosos geralmente buscamos por alimentos palatáveis que são ricos em açúcares e gorduras, mas fique atento, pois a ansiedade é processada em um centro neurológico próximo da fome, por isso é comum confundirmos a ansiedade com fome e vontade de comer. Quanto mais ansiosos ficamos mais o corpo fica estressado, estocando mais energia dos alimentos em forma de gordura.

Uma boa nutrição pode ajudar, e muito, a enfrentar esse momento. Por exemplo:

*Evite picos de liberação de insulina (o hormônio que favorece a entrada de glicose nas células), pois quanto mais picos acontecerem ao longo do dia, mais temos vontade de comer e menos saciedade. Procure sempre incluir fontes de fibras, gorduras boas e proteínas em suas refeições. Em vez de comer apenas uma fruta, inclua um punhado de oleaginosas (castanhas, amêndoas, amendoim ou sementes); em vez de comer um prato cheio de massa, inclua uma boa porção salada com 1 colher de sopa de azeite de oliva.



*Forneça matéria prima para formação de serotonina (hormônio do bem-estar) que encontramos em alimentos como banana, abacate, chocolate (quanto mais o teor de cacau melhor), brócolis, nozes, aveia, linhaça...



Além de ingerir os nutrientes necessários é essencial ter uma saúde intestinal adequada. É no intestino que os nutrientes são absorvidos e é lá que 90% da produção de serotonina acontece. Para manter a saúde das nossas bactérias intestinais precisamos reduzir o consumo de industrializados.

Foque em uma alimentação descomplicada baseada em alimentos que venham da natureza e vá para a cozinha. Cozinhar é uma terapia.


Apesar de termos as armadilhas para o descontrole na quarentena, essa também é uma chance para equilibrar o estilo de vida, pensar nas nossas escolhas e fazermos coisas que nos tragam prazer que não seja comer.

Uma alimentação saudável é um fator essencial para uma boa imunidade.


Alimentando emoções por uma psicóloga.


"Diante deste período de quarentena em que estamos, muitas mudanças externas e internas estão acontecendo, e uma delas é a nossa alimentação. 



O contexto social e os fatores psicossociais refletem nas nossas experiências alimentares desde o nascimento e ao longo da nossa vida e da mesma forma influenciam o desenvolvimento emocional e a qualidade das nossas relações;

A alimentação também representa elementos de interação humana, familiar e social. Alimentar-se, apresenta motivações e desejos que estão nas entrelinhas, relacionadas às questões psicológicas e as experiências emotivas que vivenciamos, que independem da fome.

A alimentação está intimamente relacionada ao afeto. Não comemos apenas para nos nutrir, existe também a satisfação. A comida vai adquirir novos significados ao longo da vida, os mais diversificados possíveis, como: raiva, tristeza, amor, dependência, entre outros.



Cozinhar faz com que a tenhamos mais autonomia, se responsabilizando pelo que estamos comendo e assim, fazer melhores escolhas em relação aos alimentos;


Neste período, se questione como estão suas emoções e de que forma está sua alimentação, uma dica é definir o almoço ou o jantar, por exemplo, com planejamento do que cozinhar e horário estabelecido. Essa prática pode ser uma segurança e nos organiza na rotina, nesse momento tão incerto."


Manoela Mazotti

CRP07/30361

tel. (54) 99689-0404


Patricia Sartor

CRN2 9767P

(54) 99629-6596


Deu pra perceber que o segredo é o mesmo, manter a fome emocional sob controle e alimentar o lado bom de tudo... dos relacionamentos, da convivência e da boa comida.



Espero que tenham gostado! Até a próxima, Richeli Mazotti.

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